segunda-feira, 7 de julho de 2014

O mal de outrora

A mudez me alcançou
a tinta da caneta falhou
meu amor confuso e simplório
já a dois dias me abandonou
minha garganta secou
consumida pela ronquidão ....
a solidão me deixou sozinho
desconheço o lugar que habito
e o único e verdadeiro escape
e rir da minha pequena tragedia
na verdade a falta de sincronia
meu coração e mente
nunca trabalham em harmonia
a mudez tem sido minha ruína
me perco e descontrolo
por nada, por mixaria
meu capricho e te ferir
a cada palavra escrita
nessa arvore deformada
nessa folha que um dia foi oasis
trazendo sombra ar fresco e morada
para palavras sem sentido
de um joven sociopata

Nenhum comentário:

Postar um comentário