quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Memoria



A depressão me faz pausar no tempo
me tira o alento
e a vontade de tentar
ja  se passou um dia um mês um ano
e não consigo sair do lugar
ela me puxa pra baixo me mantem parado
me traz falta de ar
me faz ter medo de andar em publico
então me afasto do mundo
me tranco e fico observando o tempo voar
quando vai acabar ?
por  quanto tempo vai durar?

Quero estar contigo quero  rever amigos
mas não consigo andar
em direção a porta que é mais uma barreia
do que uma ponte no momento
então choro em silencio a espera de um fim
não em mim
não no mundo
mas dessa prisão e deses muros envolta de mim
quero sorrir novamente e dormir em paz
quero lembrar como e vier a vida
como na época que sorria sem me preocupar em quanto ia cessar
porque eu sabia que no outro dia meu sorriso iria voltar...


Barreiras

As barrerias se ergueram novamente entre nos
nada que não esteja acostumado
não ha nada de errado
ja que nossos mundos são tão diferentes
e não se colidem a bastante tempo

essa distancia veio em uma hora oportuna
caso você não me veja com tanta frequência
saiba que estou em colisão comigo mesmo
estou virando ao avesso e tentando me encontrar
sem me importar de me perder novamente

Mas sempre estarei de olhos e ouvidos atentos
caso você passe por aqui
tome cuidado para não cair
e não tente resistir ao desconhecido
abrace o medo se torne seu amigo

Mergulhe no caos interior
e veja imergir um novo brilho de esperança
onde outrora sequer tinha paz
sorria se divirta
mas não seja insensato
sempre com um olho no peixe e outro no gato

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

monólogo mental parte 9



Me pego calado ouvindo
Os sussuros que vem vindo
Pelos ecos da noite no breu

Que é fragil
Mas também e volátil
Fogem como se não fossem meus

É me perco e me vejo esquecido
Por uma vida que deveria ter vivido
E todos que olham dizem : "Ele morreu!"

É o sussuro vai emudecendo
Enquanto vou enlouquecendo
É espera que eu roube um beijo seu?

Não me tome por bobo
Ou tão pouco louco
Agora os ecos me dizem adeus....













terça-feira, 19 de janeiro de 2016

indolência




Hoje e o último dia para tentar
E mesmo que decida parar
Não há quem te prenda 
Ou que te incentive 
Não houve e nem haverá quem te prive
Das oportunidades de ser feliz 
De aprender a conquistar o que sempre quis... Um universo que se encaixe que pudesse chamar de seu 
Sua casa estava trincada por todos os lados
E assim como eu que não conseguia organizar os pensamentos
Você tomava seus venenos para ter uma paz momentânea
Mesmo que fosse jogado na poltrona esperando a hora certa de apagar e dizer adeus 

Mas hoje e nossa última chance
De esquecemos e seguirmos adiante 
Mesmo que aja uma catástrofe atrás de nòs
Mesmo que as lágrimas tenham secado 
Ou já não saibamos mais chorar 
Não e de se esperar muito depois de tudo que houve para chamar aquilo de lar 
Hoje e e a última chance 
Me lembro daquele dia bem distante 
Em que as facas atraim seu pulso
E a pontes me convidavam a dar um pulo 
E ver quão baixo poderíamos ir 
E de relance eu vi 
Você chorando aquela manhã nublada onde eu não deveria estar 

E sua última chance não vá se atrasar 
Pegue um caderno escreva um bilhete 
Me de um beijo de despedida ou de boa sorte "Conquiste, lute se esforce " você me disse 
E ela ainda te ofereceu um ombro amigo 
Mesmo depois de ter pedido para que ela nunca mais volte 
E ela não voltou de fato porque ela nunca foi embora
E o arrepio na minha nuca comprava que respiramos o mesmo ar 

E nossa última chance de voltar 
Pro nosso abrigo seguro 
Pro nosso baluarte 
Pra onde podemos cantar e sorrir sem que a tristeza nos mate de decepção
Sem que fiquemos cegos ou que os pássaros se calem e se disperse a multidão 
Das promessas erquidas , 
das nossas feridas
 e todas as noites implorando por algo a mais que a existência 
queríamos viver e morremos tentado.
Pegue seu "kit de primeiro socorros" 
Firme o braço e a dor vai passar 
Injete sonhos e esperança na sua veia
Inspire alegria e com certeza amanhã poderá ser um dia feliz 
Como sempre quis 
Um dia que nada estivesse quebrado 
Onde as coisas estivessem no seu lugar 
Onde tudo e todos podesem notar
 Que o sol ainda quer nos cegar

Hoje e o último dia não se lembra? 
Último dia para sermos algo melhor do que somos 
Tem Días que não basta ser apenas feliz não e mesmo? 
Estava tudo tão certo tudo sincronizado 
Os sorrisos , as palavras
Até os nossos passos e as mentiras infelizes
Depois de todas aquelas doses 
Esquecemos do nosso aperto de mãos
 E se lembre hoje e o último dia e então seremos livres da solidão.