quinta-feira, 19 de junho de 2014

A luta sem fim


Não vou deixa-lo me dominar
pois seu veneno e doce no começo
mas amargo no final
queima e arde como fogo
e no final e tudo igual
choro, sangue, desigualdade
e sua cartada final

O ódio talvez seja o mais destruidor de todos
o pai de todos os males
da criança órfã, e da viuvá solitária
do que passa fome
e do que já não passa
os bichos os comem...

Mas ha uma cura para tal mal
a paciência e o amor
são como um golpe brutal
como um soco de direita
seguido de um de esquerda
aniquilando todo, mal toda soberba

mas ele sempre volta
para tentar reinar , num reino de podridão
em que as crianças estão a chorar
e o nosso dever detê-lo
não podemos parar
e no desentendimento
que o mal sempre brotará

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