quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Transcendência divergente

A dor veio mais uma vez para terminar o que começou
incrustar com lamentações e um pouco de dor
esse resto de coração  que violentante bate
arde igual ao ardor da raiva no combate
doí como se tivesse tirado o melhor de mim
o essencial que nunca precisei para viver aqui
nesse mundo corrupto onde nossos mundos são interligados

Sonhei que acordei e simplesmente existi mais um dia
coexisti com tudo em minha volta em perfeita sincronia
apesar dos pesares da dor caminhei cambaleante
em meio aos delírios e desejos oscilantes
e neste instante percebo que não estava sonhando
estava o tempo todo apenas  me enganando
mas nem mesmo em minha própria mentira eu cai

Meu coração suplicante por um intervalo momentâneo
para pegar mais um folego e se conformar com seu eterno descanso
um ultimo suspiro antes de  ser enterrado em meio aos  flashes
de memorias e sorrisos e olhares
que não se lembram,, não se vêem ou esculta só se escreve
em um papel e depois se passa para uma folha virtual
onde tudo se destrói e se torna tão banal
mas esse e um destisno de um viajante atemporal




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