Lentamente vejo desvanecer em minha mente a lembrança daquela paz momentânea, onde garotos jogavam futebol numa quadra em meio da selva urbana , protegidas por arvores e uma briza leve que de tempo e tempo se achegava , os trilhos do trem que me indagavam a pensar :
" Até onde posso ir sem precisar voltar? Será que posso te alcançar ? "
Me permito, claro, nesse vislumbre do passado me focar um pouco na paz que ali que se deparava comigo, retirei meus fones me surpreendi com o silencio que tomou o lugar, só se ouvia os pássaros e o vento a levar, toda minha dor, e confusão embora mesmo que por alguns minutos...
Essas estações cada uma delas me fazem perguntar a mim mesmo quanto tempo perdi ... mas não queira saber como consegui chegar até aqui...
nessas perguntas de alto-reflexão onde não se encontra a razão ou algo parecido , porque a razão só se torna prioridade quando o sentimental está em coma de tanto levar surra da realidade que se encontra entre o silencio e a paz de uma tarde aleatória no seu calendário.
minha mente está mais propensa ao pane do que outrora mas há um folego de esperança vindo de direções que desconheço , mas não nego , mas apensar do aparente desespero não aceito tudo o que vem de bandeja pra mim , entre ficar com uma corda no pescoço e colocar uma ancora no pé crio minha própria escolha e martirizo a ficar mais um dia de pé , e torço pra que o sistema não se corrompa como a fé de outros que em outro tempo eram um daquelas garotos ...
O CAMPO QUE UM DIA FOI DE GUERRA TAMBÉM UM DIA SERÁ UM CAMPO DE PAZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário