terça-feira, 4 de abril de 2017

Psicologia silenciosa

Três pessoas olham para o horizonte me pergunto o que cada uma delas vê eu vejo árvores construções e um calmo seu azul mas estava vendo tudo a olho nu
Sem alegrias ou tristezas para me servir de lente
Mas  a moça que outrora devia ter um olhar inocente já enxergava tudo com um amargo na boca, mal piscava enquanto os pássaros nadavan nesse azul invertido
E o moço com chapeu retro continuava sorrindo será a alegria tão bela assim de se ver?
as nuvens agora formavam um céu degradê me pergunto se a força da alegria era tão forte assim para mudar ate a sintonia do tempo
E por último tínhamos uma senhora tão serena e severa no olhar
De quem não pode perder tempo mas sabe a cada minuto aproveitar, o canto dos pássaros e mudança nas formas das nuvens
Parece que o céu gosta de  pregar um teste psicológico o que enchergamos quando paramos para refletir o que Deus fez  através das nuvens
E eu continuei enxergando o abstrato o normal e segui calado . O metrô então chegou nos desencadeando desse momento sagrado onde cada um de nós enxergavamos o que o nosso coração queria ver talvez um rosto querido uma construção , ou quem sabe até um animal de estimação . E todo silêncio foi trocado por um som orquestrado palavras, gemidos, e ate a respiracao entrando em sintonia com o som da maquina sequindo os trilhos que por um breve momento nos leva para a mesma direção .

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